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Aconteceu nessa terça-feira (11/3) atendimento para mulheres que manifestaram interesse em usar método contraceptivo de longa duração, entre eles estão o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre e hormonal e o implante subdérmico, conhecido como Implanon. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o DIU de cobre para todas as mulheres em idade fértil (10 a 49 anos de idade), já o DIU hormonal e o Implanon, são mais restritos e regulados pela Secretaria de Estado de Saúde, que tem um protocolo específico.
A atividade foi organizada pela médica Ana Carla, enfermeiro Silvio e todos os demais trabalhadores daquela UBS, que não mediram esforços para atender as mulheres durante todo o dia. No total, cerca de 20 mulheres passaram pelo primeiro atendimento, que consiste na consulta para avaliar os critérios de elegibilidade para uso do DIU, e 4 delas não foram eleitas, farão tratamento e logo poderão receber o dispositivo.

Para a Secretária Municipal de Saúde e Saneamento, Kellen Medeiros, a implantação da oferta dos métodos contraceptivos de longa duração na UBS Vitório Vedovato é o início da descentralização de um serviço que já vinha acontecendo, mas ainda não estava disponível nas unidades básicas de saúde. “É preciso levar a saúde para mais próximo dos moradores, onde os profissionais já fazem o acompanhamento e conhecem as necessidades de saúde de cada morador”.

A parceria entre a prefeitura de Miranda e a Faculdade de Medicina da UFMS tornou possível ampliar a oferta do DIU hormonal, disponibilizado pela equipe do professor Dr. Sebastião Duarte, que ressaltou: “É preciso informar as mulheres das opções de métodos contraceptivos, para que elas tomem as decisões informadas. Existem muitos mitos e crenças em torno do DIU e tanto a Organização Mundial da Saúde como o Ministério da Saúde asseguram a eficácia e segurança do método. Além disso, o DIU de cobre pode ser usado por até 10 anos, tempo que a mulher pode estudar, adquirir bens e planejar ter filhos em boas condições”.

No Brasil, vários municípios disponibilizam o DIU nas unidades básicas de saúde, onde enfermeiros e médicos podem atender as mulheres, desde o fornecimento das orientações até a realização do procedimento, desde que devidamente habilitados. No Mato Grosso do Sul, entre as cidades que já contam com esse serviço nas unidades básicas de saúde estão: Antônio João, Chapadão do Sul, Deodápolis, Iguatemi, Nova Andradina, Paranhos, Dourados, entre outras.

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